O início de uma nova vida...

"Aceita a partida de um amigo (de um amor) com naturalidade. As despedidas permitem novos começos e novas experiências" O futuro a Deus pertence e todas as experiências fazem parte do nosso crescimento...

sexta-feira, abril 28, 2006

Como explicar o AMOR

Contam que, uma vez, se reuniram os sentimentos e qualidades dos homens em um lugar da terra.
Quando o ABORRECIMENTO havia reclamado pela terceira vez, a LOUCURA, como sempre tão louca, lhes propôs:
- Vamos brincar de esconde-esconde?
A INTRIGA levantou a sobrancelha intrigada e a CURIOSIDADE, sem poder conter-se, perguntou: Esconde-esconde? Como é isso?
- É um jogo, explicou a LOUCURA, em que eu fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem, e quando eu tiver terminado de contar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará meu lugar para continuar o jogo. O ENTUSIASMO dançou seguido pela EUFORIA.
A ALEGRIA deu tantos saltos que acabou convencendo a DÚVIDA e até mesmo a APATIA, que nunca se interessava por nada.
Mas nem todos quiseram participar.
A VERDADE preferiu não esconder-se, para quê? Se no final todos a encontravam?
A SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto (no fundo o que a incomodava era que a ideia não tivesse sido dela) e a COVARDIA preferiu não arriscar-se.
- Um, dois, três, quatro... - começou a contar a LOUCURA.
A primeira a esconder-se foi a PRESSA, que como sempre caiu atrás da primeira pedra do caminho.
A FÉ subiu ao céu e a INVEJA se escondeu atrás da sombra do TRIUNFO, que com seu próprio esforço, tinha conseguido subir na copa da árvore mais alta.
A GENEROSIDADE quase não consegue esconder-se, pois cada local que encontrava lhe parecia maravilhoso para algum de seus amigos - se era um lago cristalino, ideal para a BELEZA; se era a copa de uma árvore, perfeito para a TIMIDEZ; se era o voo de uma borboleta, o melhor para a VOLÚPIA; se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim, acabou escondendo-se em um raio de sol.
O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início. Ventilado, cómodo, mas apenas para ele.
A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade, escondeu-se atrás do arco-íris), e a PAIXÃO e o DESEJO, no centro dos vulcões.
O ESQUECIMENTO, não recordo-me onde escondeu-se, mas isso não é o mais importante.
Quando a LOUCURA estava lá pelo 999.999, o AMOR ainda não havia encontrado um local para esconder-se, pois todos já estavam ocupados, até que encontrou um roseiral e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre suas flores.
- Um milhão - contou a LOUCURA, e começou a busca.
A primeira a aparecer foi a PRESSA, apenas a três passos de uma pedra. Depois, escutou-se a FÉ discutindo com Deus no céu sobre zoologia.
Sentiu-se vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões.
Em um descuido encontrou a INVEJA, e claro, pode deduzir onde estava o TRIUNFO.
O EGOÍSMO, não teve nem que procurá-lo. Ele sozinho saiu disparado de seu esconderijo, que na verdade era um ninho de vespas.
De tanto caminhar, a LOUCURA sentiu sede, e ao aproximar-se de um lago descobriu a BELEZA.
A DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois a encontrou sentada sobre uma cerca sem decidir de que lado esconder-se.
E assim foi encontrando a todos.
O TALENTO entre a erva fresca; a ANGÚSTIA em uma cova escura;
a MENTIRA atrás do arco-íris (mentira, estava no fundo do oceano);
e até o ESQUECIMENTO, a quem já havia esquecido que estava brincando de esconde-esconde.
Apenas o AMOR não aparecia em nenhum local.
A LOUCURA procurou atrás de cada árvore, em baixo de cada rocha do planeta, e em cima das montanhas.
Quando estava a ponto de dar-se por vencida, encontrou um roseiral.
Pegou uma forquilha e começou a mover os ramos, quando no mesmo instante, escutou-se um doloroso grito.
Os espinhos tinham ferido o AMOR nos olhos.
A LOUCURA não sabia o que fazer para desculpar-se chorou, rezou, implorou, pediu perdão e até prometeu ser seu guia.

Desde então, desde que pela primeira vez se brincou de esconde-esconde na terra: O AMOR é cego e a LOUCURA sempre o acompanha.

Autor: desconhecido

terça-feira, abril 25, 2006

Mais uma surpresa... mais uma peça...

Como começa a ser hábito nos últimos tempos, mais um complô foi elaborado, não contra mim, mas sim a meu favor... :p assim sabem bem os complôs...

Domingo, 23 de Abril, saio de casa sem saber para onde me levam.... surpresa das surpresa... teatro Rivoli... peça: "Efeito Laranja".... weeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee (e já lá vão 4)
Fiquei super contente!
Antes da peça (com algumas peripécias pelo caminho...tipo, falta de bilhetes e um atrasado que podia ter dado asneira) ... um passeio pelo Porto, até ao rio, com um solinho lindo a abençoar o dia....Aiiiiiiiiiii
Foi uma tarde perfeita, uma noite perfeita.... um dia perfeito....
Tenho de agradecer ao Nuno por se lembrar de nós e pelos bilhetes e também ao silêncio da Dani.... e a ti... o maior OBRIGADA do Mundo por tudo isto....

terça-feira, abril 18, 2006

Instinto Fatal 2

Quem não se lembra do famoso cruzar de pernas da Sharon Stone?
Pois bem! O "Instinto Fatal" voltou...
Enganem-se se estavam à espera de ver mais um cruzar de pernas....este não acontece.... embora, a avaliar pelos comentários masculinos, existem cenas neste filme que não lhe ficam atrás... (e que cenas :p)
Aconselho o filme, visto ser daqueles que nos conseguem agarrar e dar um completo nó na cabeça até ao final ( e ainda questionamos o final).
O filme foi óptimo e a noite muito divertida....mesmo tendo ficado na 2ª fila do cinema... ainda me dói o pescoço.... mas houve gente que não se importou de ficar tão pertinho da Sharon Stone...LOL :p
Bom cinema!

"Michael Glass é um conceituado psiquiatra londrino que se encontra no auge da sua carreira. Quando o detective Roy Washburn pede a Glass para avaliar uma mulher sensual e deslumbrante envolvida na misteriosa morte de uma estrela desportiva, o seu mundo desaba. A mulher em causa é Catherine, uma famosa escritora americana que retrata nos seus livros crimes ficcionais macabros que acabam por acontecer na vida real..."

terça-feira, abril 11, 2006

A ternura....aiiiiiii

Estou feliz e não tenho medo de dizer ao mundo isso...
Hoje apetece-me falar de coisas bonitas, sentimentos bons, da felicidade, da espantosa e magnífica coisa que é a vida...
A vida é mesmo fantástica e surpreendente... ensina-nos, faz-nos crescer e modificar muito, dando-nos sempre oportunidades para sermos felizes, só é preciso é estar atento e não deixar a felicidade passar, agarrá-la bem forte e aproveitar cada momento como se fosse o único, o último...
Não tenho palavras para descrever bem o que sinto e o que penso neste momento da minha vida, acho que por muito que me ponha para aqui a divagar, nunca será suficiente para descrever as maravilhas da vida, como é bom sonhar e como ser feliz está nos mais pequenos pormenores, que fazem toda a diferença...

Como me apetece falar de bons sentimentos, deixo, então, aqui um excerto do livro "Não há homens" que fala de um bonito sentimento que é a ternura:

"Da ternura, sabe-se a comoção. Sabe-se a alegria mansa que perturba e deixa uma restea de calor a bailar algures dentro de nós.
Sabe-se que há elementos que a desencadeiam, estímulos de massas pré fabricados para a suscitar na conta e medida em que é preciso ter contacto com a ternura: coisas fofas, ursos de peluche, bonecos leves e volumosos, bichinhos pequenos, bebés dormindo, namorados enlevados, cenas filmicas de entendimento total.
Há depois para cada um de nós, recordações de recurso capazes de nos acalmar as zangas e proporcionar um sorriso breve e doce: a segurança de um colo, umas mãos fortes passando rentes ao cabelo, um fim de tarde feliz numa praia perdida, um arco-íris depois da chuva, um cheiro sem nome que encheu a vida e mandou embora os fantasmas, um dia, noutro tempo.
(...)
É como se, na mancha de emoções que nos invadem, penetram ou simplesmente nos tocam, houvesse esses espaços cheios de uma inefável doçura em que o tempo pára, o que nos rodeia esvaia-se num fundo longínquo e o que fica, o que resta, o que nos enche e nos torna seres prenhes de bem estar, é essa coisa etérea a que chamamos ternura.
Não sei o que é a ternura tem a ver com a felicidade. Não sei como se liga ao amor Não tenho ideia como aparece, desaparece, cresce em nós, se transforma ou permanece. Não me apetece sequer especular sobre a relação que terá com outros vínculos ou se é em si mesma uma forma de vinculação.
Apetece-me no entanto referi-la, propô-la e pensar nela como uma das mais belas formas de sentir. A ternura."

sábado, abril 08, 2006

Mais um BIG fim de semana.... weeeeeeeeee

Não haja dúvida que este fim de semana promete ser fabulástico e já começou a ser.
Sexta-feira: umas comprinhas (cansativas) com a mamã, uma big fantástica notícia (felicidades para vocês!!) e uma divertida e sugestiva peça de teatro com excelentes companhias....
Começou MUITO bem o fim de semana e sei que vai continuar assim até segunda (este vai ser dos grandes...weeeeeeeeeeeee).

Mas, por agora, falo aqui um pouco da peça de teatro que fui ver ontem.
Com um nome sugestivo, PERVERSOS foi uma peça muito divertida, em que o tema central eram as relações homem/mulher e o sexo. Isto quando se está na Primavera e com as hormonas todas aos saltinhos pode tornar-se perigoso, mas de facto a peça mostra sem pudor tudo o que se pode falar sobre estes temas: o primeiro encontro, as conquistas, o viver junto, o que os homens vêem nas mulheres e vice-versa, a influência dos amigos nas nossas relações e a importância do sexo, tudo de uma forma descontraída e bem-humorada, com várias pripécias à mistura. Aconselho!!

" No final dos anos 70, David Mamet um dos maiores dramaturgos e guionistas do
teatro e cinema mundial escreveu a peça Sexual Perversity in Chicago que foi e continua a ser um dos maiores sucessos das ultimas décadas na cena teatral americana. Este sucesso ultrapassou os Estados Unidos e fez com que ainda hoje esta peça seja traduzida e produzida nos maiores e mais famosos palcos da Europa (Londres, Paris, Madrid, Roma, Berlim, etc.). Controversa, provocadora e muito humorada, esta é uma daquelas peças escritas como se de um filme se tratasse. Por isso, não é por acaso que esta peça deu origem ao filme About Last Night, outro grande sucesso de Mamet que tem como protagonistas, James Belushi, Rob Lowe e Demi Moore.
São todos estes ingredientes que nos convenceram a produzir em Portugal este grande êxito mundial. Acreditamos ser esta uma daquelas peças capazes de seduzir o público português não tanto só pelas temáticas nela retratadas mas, pelo grande argumento em que se baseia.
Se considerarmos que Mamet é o criador de filmes de sucesso como Os Intocáveis, O Jogo ou Hoffa, chegamos rapidamente a conclusão que esta peça será o grande sucesso do teatro português deste ano.
A peça segue o caso amoroso do empresário Danny (Daniel) e a publicitária Debby (Débora), do primeiro encontro até ao final da relação. Eles até poderiam ter sucesso no seu relacionamento, não fosse a escolha dos seus confidentes, Bernard (Bernardo) e Joan (Joana). Bernard não quer perder o amigo dos copos e Joan tem medo que a amiga se case e deixe de sair com ela. Vão por isso fazer tudo para que a relação entre Danny e Debby se transforme numa constante trapalhada cheia de equívocos divertidos e historias mal contadas.
A peça consiste numa série de cenas, instantâneos, monólogos ou diálogos cheios de humor. Inicialmente, nem todos eles parecem ter uma ligação uns com os outros ou seguir um enredo. Bem ao estilo da moderna escrita americana para cinema, o principal enredo, que é interrompido por esses instantâneos, é o desenvolvimento da relação entre Danny e Debby. O público vai desejar que eles sejam felizes...mas será que eles vão conseguir?
Esta é uma peça que joga com os equívocos divertidos que se estabelecem entre aqueles que querem encontrar o amor das suas vidas mas que não resistem a tentação de por tudo em causa no primeiro encontro.
O divertimento é constante!
No fundo o que Mamet põe a nu é o que é que cada um de nós procura ao iniciar um relacionamento que nem sempre se revela perfeito.
A nossa adaptação, bem a medida do Portugal de hoje, desenrola-se nos escritórios, nos cafés e nas noites de uma grande cidade como o Porto ou Lisboa.
Tudo com muito humor e bem ao estilo cinematográfico das comedias românticas."

quinta-feira, abril 06, 2006

Para alguém MUITO especial....

Porque através da música podemos dizer muita coisa e porque a música faz parte do meu (nosso) dia-a-dia, aqui deixo esta em especial com grande carinho....

I don't want to go another day
So I'm telling you exactly what is on my mind
Seems like everybody is breaking up
Throwing their love away
I know I got a good thing right here
That's why I say (Hey)

Nobody's going to love me better
I must stick with you
Forever
Nobody's going to take me higher
I must stick with you
You know how to appreciate me
I must stick with you
My baby
Nobody ever made me feel this way
I must stick with you

I don't want to go another day
So I'm telling you exactly what is on my mind
See the way we ride
In our privated lives
Ain't nobody getting in between
I want you to know that you're the only one for me
And I say

Nobody's going to love me better
I must stick with you
Forever
Nobody's going to take me higher
I must stick with you
You know how to appreciate me
I must stick with you
My baby
Nobody ever made me feel this way
I must stick with you

And now
Ain't nothing else I can need
And now
I'm singing 'cause you're so, so into me
I got you
We'll be making love endlessly
I'm with you
Baby, you're with me

So don't you worry about
People hanging around
They ain't bringing us down
I know you and you know me
And that's all that counts
So don't you worry about
People hanging around
They ain't bringing us down
I know you and you know me
And that's why I say

Nobody's going to love me better
I must stick with you
Forever
Nobody's going to take me higher
I must stick with you
You know how to appreciate me
I must stick with you
My baby
Nobody ever made me feel this way
I must stick with you

Nobody's going to love me better
I must stick with you
Forever
Nobody's going to take me higher
I must stick with you
You know how to appreciate me
I must stick with you
My baby
Nobody ever made me feel this way
I must stick with you

quarta-feira, abril 05, 2006

Episódios nunca antes revelados da História de Portugal

Aqui vão alguns dos momentos mais marcantes dos últimos 800 anos da Terra Lusitana. Verdadeiros Marcos Históricos cuja autenticidade nem o Prof. José Hermano Saraiva se atreveria a dramatizar e adaptar à Televisão. Afinal a história é espectáculo...

1245 - Nasce Lili Caneças.

1498 - Vasco da Gama chega à Índia e exclama "Ah foda-se... prá próxima venho de avião!"

1500 - Pedro Alvares Cabral perde-se no caminho para a Índia e é descoberto o Brasil. É nesta viagem que chegam a Portugal, escondidos na tripulação nativos como o Iran Costa, o Jardel ou o João Kleber.

1822 - D. Pedro, que tinha ido com o pai, para o Brasil, vê uma miúdas de fio dental a sambar e decide ficar por lá.

1910 - É assassinado o último rei de Portugal, D. Carlos, quando este comunica ao país que o possível rei da passagem do milénio será D. Duarte.

1932 - Fernando Pessoa numa esplanada do Chiado reclama da qualidade do café que lhe tinham servido e exclama: "Enquanto não trouxerem um café em condições, não saio daqui!" ... ao que me parece Fernando ainda lá se encontra.

1974 - O Exército, insatisfeito com o preço das bebidas nos bares das casernas, invade o terreiro do paço e proclama a democracia.

1980 - José Castelo Branco, casado e pai de um filho, tem a sua primeira relação homossexual e adapta instantaneamente uma frase de Shakespeare que marcou o milénio: "Tou bi ou não tou bi?"

2005 - Mário Soares, descalça as pantufas, pousa a botija de água quente e o cobertor, e na loucura dos seus 80 anos candidata-se à presidência da República.

domingo, abril 02, 2006

É sempre bom elogiar os amigos....

Poêmas

Hoje estou MUITO bem disposta, não só por ser fim de semana, mas também pelo solinho lindo que está lá fora.... já repararam?
Perante este bom humor, resolvi deixar aqui uns poemas muito românticos (ou não).... :-p

Subi acima duma arvori
para ver se te via,
como não te vi,
desci-a

Atirê um limão rolando...
A tua porta parou...
Depois fiquei pensando...
Será que o cabrão se cansou???

Ê vi-te no tê jardim,
Andavas colhendo hortelã!
Ê ca gosto de ti,
E tu? Hããããã???

Subi a um ecaliptre
Com o tê retrato na mão
Desencaliptrê-me lá de cima
Malhê com os cornos no chão!!!

Perdi a minha caneta
Lá prós lados da várzea
Se lá fores e a vires...
"Trázea!"